Nono capítulo:
Continuação da cena anterior.
Casmurro começa a ter convulsões e cai no chão.
Carl desce as escadas atirando contra Carlos.
Carl: (GRITANDO) Volta aqui seu desgraçado!
Carlos foge.
Carl põe a mão no peito de Casmurro para ver se ainda há batimentos.
Carl: (DESESPERADO) Pai, reage!
Betina sai de seu quarto.
Betina: O que aconteceu?
Carl: Meu pai levou um tiro! O pior é que eu não vi a cara do desgraçado.
Betina: (CHORANDO) Casmurro! Meu Deus. Ligue para algum ambulatório. Ele tem que ir imediatamente para o hospital.
Carl: Eu vou ligar.
Carl liga para o hospital.
“Cris: Ambulatório Hospivital, em que podemos ajudar?
Carl: Mandem uma ambulância imediatamente para a Rua Baronesa Maria Rosa, número 936. Tem um ferido aqui. É uma emergência”.
Carl desliga o telefone.
PASSAM-SE 10 MINUTOS E A AMBULÂNCIA RESGATA CASMURRO E O LEVA PARA O HOSPITAL.
BRASIL – AMBULATÓRIO.
Carl: (ACALMANDO BETINA) Acalme-se. Ele ficará bem.
Betina: (CHORANDO) Não creio. O tiro foi no peito. Bem perto do coração.
Carl: Mãe. Não seja pessimista. Vamos ser otimistas.
Betina: Você acha que eu não tento. Mas tem hora que agente explode. Não dá para ficar segurando. Reprimindo-me. Eu já não agüento mais essa falta de sossego.
Antonieta entra no hospital desesperada.
Antonieta: Cadê meu pai?
Carl: Está internado.
Antonieta: (CHORANDO) Eu preciso ver ele.
Doutora Cris chega com uma série de fichas.
Cris: (DIRIGINDO-SE A CARL) Você é filho de Casmurro.
Carl: Sou sim, por quê?
Cris: Por que eu vim comunicar que acabamos de mandar seu pai para o CTI.
Antonieta: (CHORANDO DESESPERADA) Não! O que está acontecendo com meu pai?
Cris: Até agora pouco o quadro dele apontava uma situação estável, mas ele piorou e agora ele apresenta um quadro de gravidade. Ele pode morrer.
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