Décimo capítulo:
Continuação da cena anterior.
Antonieta se desespera e desmaia.
Cris: Vou chamar os enfermeiros e levá-la para um quarto. Vou mantê-la em soro. Não se preocupe ela irá ficar bem.
Betina: (CHURANDO) Eu suplico, faça de tudo para salvar meu marido. Por favor.
Cris: Faremos o que for possível.
Carl: Então é nada.
Betina: Carl! Não fale assim.
Carl: Não mãe. Ela tem que saber. Os hospitais nunca fazem o que se é possível fazer. Sempre deixam os pacientes deitados nas macas ou em camas de hospitais.
Betina: Não é assim.
Carl: É sim. Deixam os que mais precisam ficar agonizando enquanto chega um riquinho para passar na frente de todos que perderam tempo em fila. Desculpa dizer doutora, mas comigo não será assim.
Carl vai até a portaria do hospital e telefona para Daniel.
“Daniel: Alô
Carl: Foi você, não foi?!
Daniel: Carl, que surpresa. Como você está?
Carl: (GRITANDO) Cala a boca desgraçado. Qual é seu problema. Primeiro são meus irmãos, depois o meu pai e agora, quem será?
Daniel: Eu não sei do que você está falando.
Carl: Não deve saber mesmo. Pra fazer isso com os outros, você não deve saber. Mas por que você sempre manda gente por você? Não consegue resolver seus próprios problemas sem precisar de ajuda. Sem precisar dos seus capachos?
Daniel: Permaneço sem compreender o que está falando.
Carl: Você não compreende ninguém. Não sabe como é ficar esperando uma notícia de alguém que você ama sabendo que ela pode morrer. Minha irmã teve que deixar o filho dela sozinho na casa da avó para vim aqui pro hospital. Realmente você é muito frio mesmo. Mas fique aguardando. Eu vou te achar e quando eu te encontrar, eu vou acabar com a sua raça, e você vai se arrepender de ter nascido”.
Carl desliga o telefone.
BRASIL – CASA DE DANIEL.
Daniel: (PENSANDO) O Carlos não matou o Carl. Depois eu cuido dele, mas antes eu preciso fazer uma coisa.
BRASIL – CASA DE MARTIN.
A campainha toca. Martin atende. É Carlos.
Carlos: Martin, eu preciso da sua ajuda. Eu não consegui cumprir um mandato do Daniel e agora ele quer me mater.
Martin: E o que eu tenho a ver com isso.
Carlos: É que eu quero pedir para passar um tempo aqui.
Martin: Quanto tempo?
Carlos: No máximo duas semanas. Só para por minha vida no eixo.
Martin: Ta bom. Só esse tempo.
Carlos: Valeu. Mesmo.
BRASIL – CASA DOS PAIS DE CARL.
Caio: (GRITANDO) Mãe! Vó! Vô! Não tem ninguém em casa?!
Alguém bate na porta.
Caio atende.
Daniel: Você vem comigo.
Caio: O que está acontecendo?
Daniel: Caso você não percebeu, isso é um seqüestro!
Caio se desespera.
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