Outra semana se vai e o assunto do próximo Pan na TV fechada continua na mesma. Nada se modificou nos últimos dias.
Não se discute, em momento nenhum, o direito da Record em usufruir a exclusividade pela qual pagou, mas em eventos com essas características a tendência é se permitir a transmissão por outras janelas, até para ampliar a visibilidade que se deseja. O que mais se condena, no entanto, é a desatenção no trato com as emissoras interessadas. A cada proposta que é feita, há o comprometimento de uma resposta em 48 horas e nada acontece. Não se tem retorno. E o tempo vai passando. Daqui uns dias não haverá mais como atender as necessidades comerciais. 2010, no caso, já era.
Globosat, Espn e Bandsports têm todos os motivos para lamentar tamanha descortesia, mesmo porque na história dos repasses de direitos não se tem registros de casos como o de agora. O respeito entre as emissoras, antes de tudo, sempre existiu.
Não pode, por fim, entender a direção da Record, que o Pan 2011 será o último “guaraná do deserto”. Outros e tantos eventos ainda teremos pela frente, quase obrigando as emissoras se entenderem com um mínimo de cordialidade.
Quando chamada a se manifestar, a Record apenas informa que está no aguardo de uma posição das interessadas. E assim vamos indo.
Flávio Ricco.
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