domingo, 5 de setembro de 2010

A economia da Record nos intervalos comerciais

A receita gerada pela publicidade é fundamental para a sobrevivência das emissoras comerciais. Ou o modelo de negócios da TV aberta brasileira é baseado no resultado da propaganda. Não tem outra coisa. Daí a necessidade de abrir "breaks" durante a programação, para que as empresas interessadas possam apresentar e oferecer os seus produtos. Nada mais lógico e natural.

Mas é evidente que existem as exceções de praxe. E aqui se estranhou como a Record, nas noites de domingo, praticamente não abre intervalos em toda essa faixa da sua grade. Houve, naturalmente, quem reclamasse.

Pois bem, então vamos tomar como referência apenas o que aconteceu no dia 29 passado, em relação ao “Domingo Espetacular”. O programa entrou às 20 horas e com 13 minutos pagou o seu primeiro "break". O segundo entrou 1h42min depois, às 22 horas. O terceiro foi às 22h46, o quarto às 23h02 e o último, 23h50. O programa saiu do ar à meia-noite. Na TV é comum fazer pelo menos de 2 a 3 intervalos em cada hora.

A Record, conclui-se, usa de uma mágica que as outras não utilizam. Ou não têm condições de utilizar. De outra parte, não há como contestar o crescimento de audiência do “Domingo Espetacular”. É um fato inquestionável.

Sentido inverso do "Fantástico", da Globo, que tem se mostrado um programa cansado. E sem capacidade de reagir, o que é mais grave.

Investimentos
Há o desejo na Record de investir cada vez mais no “Domingo Espetacular”. E no seu jornalismo popular, linha que a direção da casa entendeu como ideal para um horário que tinha problemas. Internamente trabalha-se com a possibilidade de autorizar mais duas ou três contratações de peso para reforçar a sua equipe.

Informação de Flávio Ricco.

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